16 de fev. de 2007

RUÍNAS


Criamos nossas próprias emboscadas
por não entender a felicidade
da flor, das abelhas, das minhocas no jardim.
Ter o domínio puro da razão
ou ter paz incomoda tanto
quanto ver os dias chegarem e partirem
como quem conta carneirinhos.
E restamos marcados
vítimas de nós mesmos
quando tarde descobrimos
que os bons sentimentos
foram aqueles que guardamos no porão.

2 comentários:

Francisca Fanka disse...

Arlene, adoro seus poemas...esse em especial...

Marcos Vieira disse...

Esse poema o adotei para a minha vida... pois colocamos na lata do lixo...sentimentos que deveriam estar na prateleira da vida!